segunda-feira, 11 de agosto de 2008

O meu concelho


Ó Freixo de Espada à Cinta tu estás sempre alerta
E mostras-te a nu, a quem por ti passa
Do Douro à serra e na hora certa
Desde a Barca D'Alva até Lagoaça.

E quem é que não gosta da tua imagem
E da linda paisagem, que tens a teus pés
E o Rio Douro que parece um espelho
E banha o Concelho desde lés a lés.

E quem não conhece as tuas amendoeiras
Que alegram o Mundo, quando estão em flor
E dos grandes pomares que tens de laranjeiras
Vinhedos e oliveiras que há em teu redor.

E como agora já quase não há fronteiras
Portugal e Espanha já livres de perigos
E em dias de festas, domingos e feiras
Todos se visitam, como bons amigos.

Peço a quem me escuta para visitar
O nosso concelho, não andem à toa
Tenho a certeza que vão adorar
E que vão gostar desta gente boa.

Deixai que vos fale este pobre velho
Quero-vos deixar versos como adornos
E erguer bem alto sempre o meu Concelho
Porque amo Freixo, Mazouco e Fomos.

Poema de António Páscoa, do livro "Cores na Escuridão", 2003.

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