terça-feira, 17 de novembro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
sábado, 3 de outubro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
sábado, 11 de julho de 2009
Hoje há festa na aldeia

O Verão está aí e as aldeias transmontanas vão encher-se de gente, música e alegria.
Eu gosto de festas mas, este ano, tenho concorrência à altura, os políticos!
Decidi publicitar no Blogue todas as festas de Verão do concelho. Para isso basta que me enviem, em formato electrónico ou em papel, o respectivo cartaz.
A conta de correio electrónico é freixodeespadaacinta@gmail.com, mas também podem enviar pelo correio para:
À Descoberta
Rua de Angola, n.º9
5360-357 – Vila Flor
Fotografia: Lagoaça, Julho de 2008.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Congida ganha bandeira azul

O distrito de Bragança tem mais uma praia fluvial com bandeira azul – a praia da Congida, em Freixo de Espada à Cinta, em pleno Douro Internacional. Os efluentes da Coopafreixo que ali iam parar, são agora alvo de tratamento, na Estação de Tratamento de Águas, de forma a garantir a protecção da qualidade das águas e do meio ambiente. A autarquia apostou ainda na requalificação do espaço envolvente, criando uma piscina flutuante para crianças e espaços verdes, ainda em crescimento.Notícia: Mensageiro Notícias
sexta-feira, 3 de julho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Alminhas

As alminhas são de todos
Pois quem é que lá não tem
Um parente ou um amigo
Um bom pai ou santa mãe
Esta é uma das quadras que se podem ler num dos azulejos
destas alminhas na estrada de Freixo para Mazouco.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Sete Passos, o filme

Na sessão, estará presente o realizador do documentário.
domingo, 5 de abril de 2009
Encomendação das Almas no Nordeste Transmontano

Durante a Quaresma, já noite cerrada, à luz de velas ou lanternas de azeite, grupos de homens encapotados e mulheres com os seus xailes pretos tradicionais, pela cabeça, reuniam-se no adro e em locais específicos da aldeia. Aí entoavam, em coro, com tom dolente e triste, e cheio de angústia, cânticos em memória das benditas almas do Purgatório.

Este é um dos cânticos da “encomendação ” :
À porta das almas santas
Bate Deus a toda a hora.
As almas lhe responderam
Ó meu Deus, que queres agora?
Quero que deixeis o mundo
E que venhais para a glória
Em companhia dos anjos

E da Virgem Nossa Senhora.
Quem quiser dar esmolas aos pobres,
Não precisa de ter riqueza,
Dai das vossas migalhinhas
Que sobram da vossa mesa.
Quem quiser dar esmola aos pobres,
Reparai bem como a dais.
Dai-a com a mão direita
Por alma dos vossos pais.

Santa Teresa de Jesus,
Menina de cinco anos,
Meteu cartas ao correio
Este mundo é de enganos.

Santa Teresa de Jesus
Foi ao inferno em vida,
Veio toda admirada
De ver tanta alma penada.





Encomendação das Almas no Nordeste Transmontano
Produção e realização de Leonel Brito, texto de Rogério Rodrigues e participação especial do Padre Rebelo.
terça-feira, 31 de março de 2009
Sete passos
“Sete Passos” pelas ruas de Freixo
Em tempo de Quaresma, a vila de Freixo de Espada à Cinta continua a manter viva a tradição da procissão dos “Sete Passos”.
O ritual, único em todo o País, tem uma organização que passa de pais para filhos, não havendo espaço para a entrada de pessoas estranhas.
Quando o relógio da Torre Heptagonal, assinala o primeiro batimento das 12 badaladas, altura em que a iluminação pública da vila se apaga, ficando todo o percurso escuro como o breu.
Dá-se então início à procissão que vai percorrer as principais ruas da localidade, que são escolhidas ao acaso, para ver passar o ritual de Encomendação da Almas. O percurso tem início junto à porta principal da Igreja Matriz e demora cerca duas horas.
O grupo coral que acompanha a procissão entoa um cântico dolente e penetrante, cantado em português e latim, apenas junto a igrejas e encruzilhadas.
A figura principal de toda a procissão é a velhinha, “uma personagem vestida de negro, que percorre todo o trajecto curvada, com “cajado” na mão e com uma lanterna alimentada a azeite na outra. Outro dos elementos em destaque neste ritual é uma bota com vinho, que significa o sangue de Cristo derramado.
Sons das peças de ferro, presas à perna de duas pessoas tornam a via-sacra ainda mais penitente
Há períodos na procissão em que as pessoas se aproximam da velhinha com humildade, em sinal de penitência, que dá de beber, apenas, a quem demonstra mais respeito e arrependimento. A identidade de quem encarna tal personagem é sempre motivo de curiosidade, já que não é fácil saber de quem se trata.
Quanto à designação “Sete Passos” é entendida como o compasso, visto que toda a procissão é efectuada ao ritmo de um compasso de sete passos, bem medidos e compassados.
Os sons das peças de ferro, presas à perna de duas pessoas, que são arrastadas ao longo do trajecto tornam a via-sacra ainda mais penitente.
A última noite dos “Sete Passos” é a mais esperada por todos os freixenistas, já que nas anteriores seis sextas-feiras todas as personagens que compõem a procissão são masculinas. Na Sexta-feira Santa junta-se às restantes personagens um grupo de mulheres, conhecidas pelas três Marias.
Esta procissão é encarada com respeito, arrependimento e penitência.
Por: Francisco Pinto
domingo, 1 de março de 2009
À Descoberta das amendoeiras em Flor
O tema das Amendoeiras em Flor é transversal a uma série de concelhos. Guardo com carinho a 1.ª edição do Guia Turístico “Rota da Amendoeira” editado em 2001, referente a Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Miranda do Douro, Mogadouro, Torre de Moncorvo, Vila Flor e Vila Nova de Foz Côa. Conhecedor mais ou menos profundo destes concelhos, não necessito de um Guia Turístico, mas mostra a vontade que estes concelhos têm em venderem uma imagem, a Amendoeira em Flor. Vivi em Torre de Moncorvo nos anos áureos das excursões. Eram dezenas, senão centenas de autocarros que se amontoavam na Corredoura (antes do arranjo urbanístico).
Este ano decidi “criar” um Rota da Amendoeira em Flor, para um passeio de família. Visitar locais onde não passávamos há mais de 10 anos, outros onde nunca tínhamos ido, apreciar a paisagem, o artesanato, a gastronomia, mas, sobretudo, ir ao encontro da beleza das amendoeiras em flor, foi o objectivo. Decidi publicar o percurso porque pode dar ideias a outras pessoas que querem beneficiar do privilégio de passar um dia de puro prazer nas pequenas estradas de Trás-os-Montes.

As amendoeiras em flor apareceram logo dentro da vila. Ao longo da estrada que conduz a Sampaio (N608) há algumas flores que já perderam as pétalas, mas o espectáculo ainda é digno de se ver. Ao longo da N102 (E802) entre Sampaio e a barragem do Pocinho, encontram-se vários locais com muitas amendoeiras em flor. Um bom exemplo são as encostas na Quinta da Portela, mas há amendoeiras por todo o lado.


Retomámos a estrada N325 que desce a encosta até à Ribeira do Mosteiro. Neste trajecto ainda há muitas amendoeiras que não floriram, o que significa que este percurso se vai manter bonito por mais alguns dias. Mais uma vez se vislumbram largas encostas onde a amendoeira já foi rainha. O abandono é a nota predominante, mas, onde as amendoeiras estão cuidadas, as flores são mais fartas e mais coloridas.

A opção foi virar à esquerda em direcção a Freixo. O “relógio” solar (e não só), já nos indicava que estava na hora de almoço.
Nesta zona também há muitas amendoeiras em flor. Até uma pequena raposa se passeava entre elas, indiferente aos potenciais flashes dos turistas.


A viagem continuou em direcção a norte (pela N221); o objectivo era visitar Mazouco. Neste troço quase não existem amendoeiras, a não ser à saída de Freixo até à Zona Industrial.
As gravuras rupestres de Mazouco nunca tinham sido visitadas por qualquer um de nós e, pela sua importância na arte do Paleolítico Superior, em Portugal e na Europa, merecem bem uma visita. As amendoeiras partilham com as oliveiras e laranjeiras, os socalcos entre Mazouco e o rio Douro. Para além da discussão carvalo-carneiro, a beleza da paisagem e a admiração de arte milenar, são um bom convite para uma outra rota À Descoberta das amendoeiras em Foz Côa e da arte do Vale do Côa.

Seguimos à direita (de novo na N221) até à Estação de Freixo e depois à esquerda em direcção a Torre de Moncorvo. Neste troço da estrada até ao Carvalhal ainda há poucas amendoeiras em flor. Entrámos em Carviçais à procura de mais alguns Detalhes em Ferro.
Como não havia muitas amendoeiras com flor, fizemos uma visita ao bar na estação, no Larinho. É um bom espaço para tomar um refresco, ao fim da tarde.
Regressámos à estrada em direcção a Moncorvo. A XXIII Feira de Artesanato está prestes a encerrar. São já 23 feiras e eu visitei grande parte delas. Algumas das presenças são sempre interessantes de observar e saborear como os quadros feitos com escamas de peixe ou casca de alho e as tradicionais amêndoas de Torre de Moncorvo, outras já pouco dizem.

Outras fotografias deste percurso:
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